Quando fiz o primeiro estojo de lápis, partilhei num grupo internacional do Facebook dedicado a outro passatempo: colorir livros. Recebi muitos comentários encorajadores, mas um era escrito em português.
A Inês, a viver no Kuwait há uns meses, procurava um estojo "à sua medida" para os lápis de cor. Expliquei-lhe que não era profissional, que estava a dar os primeiros passos, mas a Inês nem quis ouvir. Confiou em mim, a milhares de quilómetros de distância, e uns meses depois recebia o estojo com tecidos escolhidos por ela. E, desde então, uma nova amizade.
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